Só acontece comigo #16.

Antes de ir realmente para o post quero só falar duas coisinhas básicas, a primeira é o BlogDay, uma iniciativa do grupo Rotaroots, que por acaso eu não participei porque quase não uso mais o computador, estou um pouco desinformada, mas queria agradecer a quem me incluiu na listinha puro amor, no caso a Érika e a Mari (se mais alguém tiver incluído o blog me conte que ainda não naveguei pelos mares da web direito hoje sabe) e já que sou sempre do contra, creio que na semana que vem eu faça o meu BlogDay fora do Day porque também quero espalhar amor pelo mundo.

A segunda coisinha básica, é que vocês devem ter reparado que dei uma desanimada pra postar, e o motivo disso é: Novembro Inconstante parou de fazer sentido. Quero colocar outro nome, mudar tudo por aqui mas não consigo pensar em um nome (!!!), pensei em "Reticências" mas já existe, então pensei em colocar "Só acontece comigo" mas achei confuso já que esse é o nome de uma categoria fixa daqui, então se vocês quiserem me ajudar nos comentários, meu coração está aberto para opiniões.

Se eu pudesse teria escolhido nascer Daria.

Eu tinha planos melhores do que postar mais um "Só acontece comigo" hoje sabe? Ia fazer uma resenha literária muito bonita, com fotos do livro e tudo gente, mas aí São Paulo sempre muito legal resolveu que hoje seria o dia perfeito de cair uma chuva daquelas por aqui e eu ia ter que tirar as fotos em um quarto fechado com a luz acesa, sei lá amigos eu não quis forçar a amizade e deixei pra postar outro dia, não era pra ser acho. 

Eu amo o fim de semana, porque quando você acorda as seis pra ir trabalhar, e ainda tem que ficar acordada até as onze da noite fingindo estar interessada em uma aula de física, o auge da vida é chegar o sábado e você enfim poder dormir até o travesseiro afundar. A parte legal é que eu dormi até mais de meio dia enquanto todo mundo vivia e a parte ruim é que ainda tinha até meia noite pra algo acontecer, porque comigo sempre tem que acontecer algo, nada aqui fica em paz, nada aqui é só good vibes.

Existe uma coisa chamada interfone, mas as pessoas parecem preferir fazer uso do pulmão do que do tal aparelho revolucionário que é só apertar um botão e PÁ a pessoa fala com você de dentro da casa [insira aqui um arco íris] e então, pelas dezoito horas eis que uma voz masculina grita o nome do meu papai. Até ai tudo bem, ninguém quer falar comigo, é um assunto do meu pai. MAS NÃO. A pessoa adentra a minha casa com um chapéu de palha, olha minha mãe, olha meu pai, me olha e eis que diz:

- Tudo bom dona Aparecida?
- É Catia. - mamis poderosa responde.
- Ah sim, Catia, tinha esquecido. Faz tempo que eu to atrás de vocês porque como você sabe sou irmão do teu sogro né? E eu to montando a árvore genealógica da nossa família - tira um caderno brochura de uma pasta - e eu queria incluir vocês nela. Como é o nome da sua filha? Tá uma moça já!

Eu já tinha muito medo de gente que usa chapéu de palha, de repente um cara que nunca vi na minha vida revela ser meu parente e de quebra diz que estou uma moça e que vai me colocar numa árvore que ele mesmo faz em um caderno brochura.

A vida de vocês faz sentido? Porque a minha cada dia que passa faz menos viu.
Pelo menos meu nome está em uma árvore genealógica, por essa ninguém esperava.

Carta fora do baralho.

Costumo falar que as pessoas são complicadas, que saber conviver com grande parte da humanidade não é fácil, na esperança de que com isso entendam o que se passa na minha mente. O problema é quando ninguém é capaz de sequer interpretar o que você escreve, sendo direta ou indiretamente para elas. E é exatamente isso que vem acontecendo, não me dou bem com a pessoa pelo jeito dela, e a bonitinha faz o favor de colocar a culpa até da privada entupida dela nas minhas costas. O melhor de tudo isso, é que ela faz a cabeça de outras pessoas e sai sempre como a vítima, ah vamos lá acabar com o pouco de paciência que a Tatiane já não tem amiguinhos.

Certa vez comentei nesse post que tenho dificuldade para aceitar qualquer pessoa que aparece na minha vida com facilidade porque costumo ser observadora e me aproximo apenas de quem me impressiona com algo de diferente, quem consegue me fazer rir mesmo eu sendo mal humorada desde o berço, quem sabe conversar além de assuntos tão chatinhos que cercam apenas o próprio umbigo. E adivinhem? Essa criatura abençoada tema do post de hoje (não só de hoje como do mês, porque venhamos e convenhamos quanto tempo fiquei sem postar?) é exatamente tudo aquilo que eu já estou de saco cheio, e como se não bastasse ela acha que eu sou sozinha na vida - gostaria de deixar claro que eu não sou uma menina isolada de tudo e todos, eu tenho sim amiguinhos, mas gosto de ser sozinha em certas coisas e também não me sinto confortável para despejar meus problemas em cima deles, logo não me sinto confortável para conversar sobre isso com ela, que verificando aqui no meu caderninho é exatamente um nada na minha vida - e fica tentando me fazer desabafar sobre coisas particulares com ela, enquanto eu só quero mandar ela para aquele lugar onde o sol não bate.

No fim de tudo, ela consegue fazer com que eu me sinta culpada por coisas que eu sei que não fiz, olha que maravilhoso! Ela que o tempo todo quis se aproximar conseguiu a proeza de me afastar e de quebra ganhou um espaço na área "desprezo" do meu coração. O que eu quero ensinar com esse exemplo fabuloso que a vida colocou em meu caminho? Peguem o bloquinho de anotações e uma caneta e levem essa frase nos corações: não forcem a barra. Amizade e intimidade é algo que se conquista, se você força a pessoa a isso sinto muito mas ao invés de estar sendo amigo você está sendo aquela pessoa que os outros querem fugir.

A segunda dica é: saiba conversar sem se fazer de vítima. Como assim? Titia Tati explica, peguem novamente o bloquinho e a caneta e se atentem aos detalhes. Eu infelizmente tenho mania de resolver meus problemas com outras pessoas conversando com as mesmas, tentando esclarecer cada letra e acento, como isso é um costume meu obviamente resolvi tentar esclarecer as coisas com a amiguinha. E o que ela fez? Se passou por vítima, interpretou o que eu disse de maneira completamente distorcida e fechou o assunto falando sobre o quanto ela também sofre, sobre o quanto a vida não está fácil para ninguém. MEU AMOR EU AMO MINHA VIDA POR MAIS RUIM QUE ELA SEJA NÃO VENHA ME DIZER QUE A SUA TAMBÉM É RUIM PORQUE EU NÃO ME IMPORTO. Ignorando o Caps Lock, o que eu quis dizer foi simplesmente que: interpretação de texto é algo requerido até mesmo no ENEM, se você não sabe interpretar nem o que o outro lhe diz volte duas casas para as aulas de língua portuguesa do ensino fundamental.

E mais uma vez, eu percebo que sim o problema sou eu, mas não no sentido que ela pensa ser, no sentido de que eu realmente sou o famoso clichê da carta fora do baralho. Todo mundo gosta de ser popular, todo mundo gosta de conhecer gente nova e eu continuo sendo a que sorri simpaticamente enquanto dá passinhos para trás e se afasta. Ainda sou daquela época que amizades simplesmente aconteciam, quem quiser fazer acontecer ao invés de forçar as coisas pode me abraçar que são com esses que eu consigo me dar bem, desculpa mundo.

Top 5: Nostalgias.

 

Todo mundo se lembra das coisas que fazia quando a internet se tornou novidade em sua vida, alguns imprimiam imagens de artistas como se não houvesse amanhã, outros ficavam impressionados com a possibilidade de falar com pessoas de outros países. E hoje, resolvi fazer um "Top 5" com as minhas maiores nostalgias da internet. Soltem os corações na tela por favor.

5. Fóruns.
 

Eu não sei vocês mas eu era louca por um fórum! Lembro que na época eu era viciada nessas novelas estranhas (Floribella, Isa TKM. Minha justificava pra isso é que eu tinha só dez anos, não se pode julgar uma criança) e acabei encontrando um que só tinha fãs de Floribella. Eu estudava de manhã e passava o resto do dia só nisso. Bons tempos!

4. Neopets.


Se você não teve um Neopet não era nada descolado. Neopet era o Pou dos velhos tempos. O único problema é que eu sempre esquecia meu login e acabava criando vários. Tenho muitos herdeiros perdidos nesse site. 

3.Youtube.


Em certo momento da vida minha relação com o Youtube já foi mais ativa. Hoje em dia não tenho paciência pra assistir nenhum vídeo, nem vídeos de música. Mas antes, quando tudo ainda era lindo e maravilhoso eu amava passar o tempo vendo vlogs (que na minha opinião eram mais legais antigamente, sem essas preocupações com edição, status e gravar em um estúdio).

2. Stardoll.


Sempre odiei vestir Barbies (as minhas eram usadas como cobaias de cortes de cabelo, e eu ainda pintava os cabelos com tintas de canetinha misturadas com água. Teve a vez em que pintei o cabelo de uma com o rímel da minha prima mas não foi uma boa coloração, ressecou o cabelo da pequena menina Barbie.) mas então, em meados de 2009 conheci o Stardoll e foi só alegria! Tirando a parte em que eu sempre quis ser uma superstar - serviço pago do site - e até hoje não realizei o sonho de ser rica. Na época, minha doll se chamava supertati2009 (não quero comentários sobre isso ok? Ok) e eu devo ter permanecido no site até 2011, o ano em que me senti madura e falei "Eu não preciso dessa baboseira."; pois bem, estamos em 2014 e eu me senti madura o suficiente pra sentir saudades do jogo, posso? Obrigada.

1. Fanfics.


O meu primeiro blog surgiu aos meus dez anos, fazia dele um diário onde falava mal das inimigas e contava os melhores momentos da vida de uma menina aos seus dez anos. Depois dele surgiram outros relacionados a artistas que eu idolatrava, como toda pessoa nessa idade costuma fazer e em seguida eu descobri o mundo das fics (corações). Então, criei um blog especialmente para postar as que eu mesma escrevia, o endereço está ativo até hoje, e eu não consigo voltar a postar porque esqueci a senha, que lindo! O melhor de tudo é o blog estar sem atualização nenhuma e mesmo assim ter mais de trezentos seguidores, que lindo! Hoje já não escrevo mais fics - na verdade escrevo e deixo em um pendrive, porque tenho receio de postar na internet novamente - mas continuo lendo as de outros autores e digo com toda a certeza do mundo que não existe coisa mais delicinha do que fanfic.

E vocês, se lembram de como começaram o relacionamento sério com a internet? Me contem!
© Limonada
Maira Gall