Antes de ir realmente para o post quero só falar duas coisinhas básicas, a primeira é o BlogDay, uma iniciativa do grupo Rotaroots, que por acaso eu não participei porque quase não uso mais o computador, estou um pouco desinformada, mas queria agradecer a quem me incluiu na listinha puro amor, no caso a Érika e a Mari (se mais alguém tiver incluído o blog me conte que ainda não naveguei pelos mares da web direito hoje sabe) e já que sou sempre do contra, creio que na semana que vem eu faça o meu BlogDay fora do Day porque também quero espalhar amor pelo mundo.
A segunda coisinha básica, é que vocês devem ter reparado que dei uma desanimada pra postar, e o motivo disso é: Novembro Inconstante parou de fazer sentido. Quero colocar outro nome, mudar tudo por aqui mas não consigo pensar em um nome (!!!), pensei em "Reticências" mas já existe, então pensei em colocar "Só acontece comigo" mas achei confuso já que esse é o nome de uma categoria fixa daqui, então se vocês quiserem me ajudar nos comentários, meu coração está aberto para opiniões.
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Se eu pudesse teria escolhido nascer Daria. |
Eu tinha planos melhores do que postar mais um "Só acontece comigo" hoje
sabe? Ia fazer uma resenha literária muito bonita, com fotos do livro e
tudo gente, mas aí São Paulo sempre muito legal resolveu que hoje seria
o dia perfeito de cair uma chuva daquelas por aqui e eu ia ter que
tirar as fotos em um quarto fechado com a luz acesa, sei lá amigos eu
não quis forçar a amizade e deixei pra postar outro dia, não era pra ser
acho.
Eu amo o fim de semana, porque quando você acorda as seis pra ir trabalhar, e ainda tem que ficar acordada até as onze da noite fingindo estar interessada em uma aula de física, o auge da vida é chegar o sábado e você enfim poder dormir até o travesseiro afundar. A parte legal é que eu dormi até mais de meio dia enquanto todo mundo vivia e a parte ruim é que ainda tinha até meia noite pra algo acontecer, porque comigo sempre tem que acontecer algo, nada aqui fica em paz, nada aqui é só good vibes.
Existe uma coisa chamada interfone, mas as pessoas parecem preferir fazer uso do pulmão do que do tal aparelho revolucionário que é só apertar um botão e PÁ a pessoa fala com você de dentro da casa [insira aqui um arco íris] e então, pelas dezoito horas eis que uma voz masculina grita o nome do meu papai. Até ai tudo bem, ninguém quer falar comigo, é um assunto do meu pai. MAS NÃO. A pessoa adentra a minha casa com um chapéu de palha, olha minha mãe, olha meu pai, me olha e eis que diz:
- Tudo bom dona Aparecida?
- É Catia. - mamis poderosa responde.
- Ah sim, Catia, tinha esquecido. Faz tempo que eu to atrás de vocês porque como você sabe sou irmão do teu sogro né? E eu to montando a árvore genealógica da nossa família - tira um caderno brochura de uma pasta - e eu queria incluir vocês nela. Como é o nome da sua filha? Tá uma moça já!
Eu já tinha muito medo de gente que usa chapéu de palha, de repente um cara que nunca vi na minha vida revela ser meu parente e de quebra diz que estou uma moça e que vai me colocar numa árvore que ele mesmo faz em um caderno brochura.
A vida de vocês faz sentido? Porque a minha cada dia que passa faz menos viu.
Pelo menos meu nome está em uma árvore genealógica, por essa ninguém esperava.