A blogueira que vos fala pede desculpas pela falta de atualizações na última semana. Informamos que estamos em planejamento para melhor atendê-los.
![]() |
Pensamentos de transporte público. |
Foram inúmeras ás vezes em que contei BA-BA-DOS ocorridos no transporte público. Para a alegria de vocês podem passar anos que eles simplesmente não param de acontecer, e eu sempre preciso compartilhar com alguém, ou seja: post novo no blog.
Mais um dia na cidade de São Paulo, onde quando não estamos sem água certamente estamos em um transporte público lotado. E lá estava eu, jovem estudante, trabalhadora, amiga dos animais, ás três da tarde entre um braço gordo e uma catraca machucando meu quadril. O que a maioria das pessoas não imagina é que eu não estava ali porque queria, e a vida sempre muito bondosa comigo resolveu colocar do outro lado da catraca justamente esse tipo de pessoa.
Haviam mais de sete pontos (ou paradas, não sei como vocês chamam, vou até fazer enquete) até que a
c e r t a p e s s o a retirasse sua massa corporal do meio de transporte, e os motoristas, pessoas muito felizes com seu trabalho, já estão acostumados a deixar as pessoas que não conseguem passar da catraca pagar a passagem e sair pela porta da frente, o que já é uma regra básica de convívio em sociedade praticamente. Mas esse ser iluminado que por ironia do destino estava do meu lado parece ter sido abduzido por um longo período de tempo porque ele simplesmente não sabia disso. Acompanhem o diálogo a seguir, se não for incomodo.
- Vamos espremer ai que eu tenho que descer daqui a pouco! - um jovem senhor não tão jovem assim fala com simpatia porém não muita enquanto empurra a catraca e balança todos os órgãos presentes em meu corpo. Detalhe: a catraca estava vermelha, não sei se todo mundo sabe mas ela só roda ao aparecer uma luz divina verde.
- Senhor, não tem pra onde ir.
- COMO NÃO TEM PRA ONDE IR - gotículas de cuspe hidratam minha pele no momento - EU PRECISO DESCER MINHA FILHA SE VIRA AI!
- É só pagar o motorista e pedir pra ele deixar descer pela frente.
- Ah é?
- É...
- Será que ele deixa?
- Eles SEMPRE deixam.
- Pois bem, eu vou pedir. E se ele não abrir você que me pague!
AMIGA ME SEGURA QUE EU VOU PUXAR OS CABELOS DESSE HOMEM.
Resultado: o motorista abriu, começou a chover e o homem ficou parado na calçada no meio da chuva sem saber o que fazer.
Se eu falar que não desejei uma pneumonia estarei mentindo.