Fechou Abril.



Pra quem entendeu a mensagem subliminar do título: desculpa, eu tenho problemas psicológicos causados pelo uso excessivo da internet. 

Abril foi o último resquício de esperança que eu tinha, sempre tive a sensação de que o ano pode ser "iniciado" até o quarto mês, depois as coisas parecem perder um pouco o sentido e fica tudo um grande ponto de interrogação, entendem? Nem eu. 

Pela primeira vez não iria ter filme/documentário nenhum para compartilhar aqui, mas a vida, essa caixinha de surpresas, de um dia para o outro me colocou numa sala de cinema com pessoas que eu nem sequer sabia como começar a conversar e foi maravilhoso! Enquanto eu, da minha cadeira iniciava boas novas amizades, na grande tela à minha frente as pessoas não estavam tão amigáveis como deveriam; sim, estamos falando de Guerra Civil.

Capitão América: Guerra Civil.

Sou completamente suspeita para falar contra super-heróis (apesar de concordar plenamente com o fato de a representação das heroínas precisar ser mais discutida e colocada na mídia) principalmente os que fazem parte do Universo Marvel (perdão aos fãs da DC, desde já). O filme é exatamente o que se espera: muita treta, muita piada sarcástica, vários vacilos de um c e r t o s u p e r h e r ó i não disse quem, e um Homem Aranha com apenas quinze anos que me fez querer abraça-lo. No geral é um dinheiro bem gasto, que me fez pensar em algumas questões, mas vou poupa-los do textão por enquanto. Assistam!

As séries voltaram para o lugar de sempre: a geladeira. Escolhi acompanhar apenas uma, porque tempo é um luxo por aqui e quanto mais séries acumulo, mais sinto que sou incapaz. Pra lidar com todas as crises que Maio sempre me traz, abri mão de toda série nova que queria assistir e me mantive fiel a Friends.

Friends - sexta temporada.

Se não me engano essa é a quarta vez na minha vida que resolvo assistir a todas as temporadas na ordem certa ao invés de acompanhar os episódios esparramados pela programação da Warner. Como já disse no inicio do post, a vida não anda muito boa e eu preciso encontrar coisas que não me desgastem e que recompensem todas as outras. Friends é sem dúvidas algo que sempre vai fazer eu me sentir melhor diante dos problemas.




Na geladeira:


How I Met Your Mother - segunda temporada.

Travei no episódio dezessete e simplesmente não consigo mais, tentei várias vezes continuar assistindo, mas sempre pauso depois de uns três minutos e começo a fazer outras tarefas que julgo mais importantes. Sinto muito Ted Mosby, nosso relacionamento não foi o que eu esperava.

LOVE - primeira temporada.

No mês passado comentei que a série era "ok", mas já não dava certeza se iria continua-la ou não. Dito e feito: dois episódios e zero coragem de retornar.

Gilmore Girls - sétima temporada.

Amigos, que momento terrível estamos passando por aqui! Entre minhas tentativas de arrumar lacunas na rotina tive que abrir mão de coisas inesperadas e Gilmore Girls foi uma delas. Apesar de ser minha segunda série favorita (perdendo obviamente para Friends) achei melhor aguardar até as férias para termina-la, assim já assisto pelo Netflix e fico com mais esperanças para o Revival, não é mesmo?

Unbreakable Kimmy Schmidt - segunda temporada.

Mês de estreia da segunda temporada e eu já deixei a série de lado? Prazer, euzinha. A primeira temporada já tinha deixado bem claro que Kimmy seria uma série leve e desprenteciosa, mas ainda assim consegui me apegar bastante. Já na segunda temporada, assisti aos seis primeiros episódios com uma cara meio ??? e de tanto ficar ??? decidi que ???

Comecei a ler A Arte de Pedir, da Amanda Palmer, depois de ler muitos textos pela internet sobre as mudanças que esse livro causou na vida de todos. Ainda estou na metade, porque além de estar lendo em PDF (e consequentemente diminuir meu ritmo habitual de leitura) não tenho o costume de ler não-ficção. De qualquer forma é um livro ótimo, que me fez pensar em muitas coisas não-tão-certas na minha vida.

Sinto até vergonha de tentar falar sobre Lemonade, porque a Beyoncé já disse tudo, não é mesmo? Se você não é muito fã do estilo musical da cantora, recomendo que preste atenção nas letras, no mínimo. Por outro lado, meu querido James Bay lançou um clipe de Let It Go, mesmo a música já possuindo um primeiro clipe (James, por quê?). No mesmo o mocinho aparece bem revoltado, quebrando coisas, gritando, sofrendo, mas sem nunca perder a classe, é claro. 

As leituras na internet se resumiram a Newsletters e ironicamente as que eu mais gostei de ler não estão disponíveis nos arquivos, mas recomendo que assinem a No Recreio, da Anna; Amy's House, da Mayra e Meu coração é um Nervo Exposto, da Odhara. O tema da Revista Pólen foi "Mulheres e suas histórias" e como esperado, muitas coisas boas aconteceram: esse texto da Rovena sobre a Malala, essa pessoa que sempre faz meu coração transbordar. A Amanda fez esse texto sobre personagens femininas que nos ajudam a crescer mais seguras de quem somos e do que queremos. A Priscilla e a Rovena me fizeram sofrer com esse texto sobre as mulheres de Star Wars e por fim, me identifiquei muito com esse texto da Marina, sobre ser uma pessoa tímida e encontrar na escrita uma forma de dizer tudo o que fica parado aqui dentro.

As chances de a edição de Maio ser horrível são muito altas, então aproveitem essa (não digam que não avisei!). Contem o que vocês têm feito, é sempre ótimo ver a mágica da troca acontecer nos comentários. Até breve!

Comentários

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  1. Oie Tati, tudo bem?

    Falar pra ti que não assistir Guerra Civil ainda. Eu gosto muito de heróis, sério, mas nos quadrinhos, não consigo me acostumar, na real ando odiando a Marvel, mas não vem ao caso essa parte. Arrisco dizer que de HQ as únicas adaptações que gostei mesmo foram Watchman, Sin city e Spawn... Talvez o primeiro 300. Sei lá.

    E também estou com séries stopadas, apesar de ter um tempinho sobrando, ando procrastinando muito, há muita distração, sabe como? Sdds disciplina rs

    E meu, não sabia da segunda temporada da Kimmy, mds preciso ver :o

    Vou aproveitar o tempinho e checar todas as referências que tu deixou aí.
    Te espero no próximo post, passe bem moça

    xoxo

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  2. Eu só percebi o trocadilho depois que você comentou sobre ele. Ia passar batido, HAHAH.

    Olha, acho que a gente é meio trocada, enquanto você não consegue levar HIMYM pra frente, eu não consigo ver FRIENDS e continuo amando HIMYM. Sei que tem uma certa rivalidade entre os fãs dessas duas séries, mas eu tô pouco me lixando né, as duas são boas.

    Não consegui gostar de Love, achei a mina forçada demais, me pergunto se foi uma tentativa de representar a mulher mais realmente com todos os seus defeitos e tal, mas... Enfim, não curti. E Unbreakable Kimmy Schmidt não consegui terminar nem a primeira temporada. :( Achei legalzinho, mas nada que eu gastaria meu tempo assistindo.

    Eu nem vi nada sobre Lemonade fora a referência à mamãe Oxum (Beyoncé de amarelo abrindo uma porta e água caindo numa escada, como uma cachoeira). Ouvi dizer que tem outras referências a outros Orixás até, mas eu não cheguei a pesquisar nem nada, então não sei. :(

    Poxa, espero que este maio te dê mais uma chance do ano começar bem, porque né, até junho ainda é começo de ano, hahaha.

    Beijinhos.

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