O que te treme as mãos?

Ou: a mão do [insira aqui algo de sua preferência] CHEGA A TREMER!

Você já parou pra pensar no alcance que seus compartilhamentos/postagens nas redes sociais têm? Mesmo o menos popular de nós acaba de alguma forma interferindo em outra pessoa, muitas vezes tão distante que vocês jamais se encontrariam na vida real, e um simples pensamento dela exposto no mundo virtual pode te causar uma coceirinha atrás da orelha. Foi o que aconteceu comigo, quando uma amiga postou isso no Twitter:



Fiquei com o tweet na cabeça e prossegui minha vida, mesmo que não totalmente satisfeita após ter sido motivada a pensar na atual situação dela e no dia seguinte, em uma aula que analisava Vidas Secas, livro de Graciliano Ramos, a resposta surgiu de onde eu menos esperava.

Em Vidas Secas acompanhamos a história de retirantes sertanejos que vivendo em meio a seca ficam em constante deslocamento para encontrar lugares menos afetados. Nessa família conhecemos Baleia, a cadela, Sinha Vitória, a mãe, Fabiano, o pai e os filhos, sendo um mais novo e um mais velho. Apesar da pobreza, cada personagem demonstra ter um sonho em sua vida, e todos eles são colocados para o futuro, já que o sofrimento do presente faz com que projetem dias melhores para tempos que ainda não conhecem; o de Sinha Vitória é simplesmente ter uma cama de fita de couro para dormir, o de Fabiano é ter o dom das palavras - por não ser alfabetizado, admirava pessoas que sabiam fazer uso das letras, não só da escrita, mas da pra própria comunicação falada - assim como seu filho mais velho. O ponto é: pessoas sempre vão viver em prol de algo para aguentar os problemas do presente, e esse algo sempre será projetado para dias que ainda virão pois a esperança é nada mais nada menos que isso, o que vem depois. 

Por outro lado, assistir A Teoria de Tudo em uma madrugada de sábado me fez avaliar a situação de uma maneira diferente. Stephen Hawking, físico teórico, cientista consagradíssimo, foi diagnosticado ainda dentro da Universidade com ELA, distrofia neuromuscular que gradativamente impossibilita os movimentos mais simples que fazemos rotineiramente. Apesar do diagnóstico, Jane - que o conhecera pouco antes dos sintomas o impossibilitarem  - abre mão de quem queria ser para construir uma vida ao lado de Stephen. Stephen, por outro lado, não desiste dos seus estudos e como sabemos, se tornou um dos físicos mais importantes que conhecemos. Jane viveu em prol da esperança que Stephen era alguém muito importante para que uma doença limitasse o sentimento que ela possuía e Stephen viveu em prol do que sempre quis provar ao mundo. Mesmo fora da ficção, ainda foram as esperanças futuras que mantiveram ambos no presente.

Apesar desse ponto, a vida de Stephen me faz pensar no outro lado, apontado pela minha amiga. Não se pode negar como a ELA poderia tê-lo afetado de outras maneiras, são casos e casos em que cada um lida de formas diferentes com o que sobrevêm a si, Stephen não perdeu a vontade de continuar seus estudos mesmo que em uma cadeira de rodas, mesmo que com a fala impossibilitada, mas ele poderia ter desistido em meio a todo o caos psicológico que sofreu - o que não demonstraria fraqueza, de forma alguma - e quando levanto esse argumento quero mostrar o óbvio: viver em prol da teoria tirou de Stephen o agora em que ele não estava na cadeira de rodas, e talvez se ele tivesse vivido mais o presente teria aproveitado o que não sabia ser seus últimos momentos como alguém sem limitações, mas se o tivesse feito também poderia não ter se tornado quem é atualmente. Levantando ainda outro ponto, quando diagnosticado os médicos deram no máximo dois anos de vida a ele, que alcançou bem mais que o esperado, mas poderia ter morrido sem o seu presente e sem o futuro, e tudo teria sido em vão.

Não consigo concluir minha linha de raciocínio com uma resposta exata. Ainda conversando com minha amiga, concordamos que o mundo está dividido entre pessoas que são perguntas, as que são respostas, e as que ainda estão perdidas. Sendo que como tudo é mutável, todos nós passamos pelas três fases ao decorrer da nossa existência. Independente do que a leitura contribuir a você ai do outro lado (se contribuir em algo), espero que o que te treme as mãos seja sim a esperança no que virá, mas além dela, que seja também a satisfação com seu caminho atual, independente dos resultados que ele vá te dar. 

Só acontece comigo #51

Não é a primeira vez que apareço aqui com imagens de banheiros públicos. Hoje reabro com emoção essa tag, nomeada como "Nos banheiros da vida", acompanhem meus novos achados:

O EXISTENCIALISMO DÓI!!!

A revoltada do rolê.


Nosso banco de imagens estará sempre em constante atualização.

Mesmo tão incerto te protejo atiro em mim.

06/09/2016.

A última vez que te vi foi numa sexta do mês passado e eu me lembro de te achar muito bonito com aquela jaqueta de couro e o cabelo recém cortado, lembro de te olhar de costas para mim e pensar que queria te abraçar e quem sabe recomeçar; dessa vez com um "Prazer, qual seu nome?" o que me fez lembrar (porque eu lembro, eu lembro de tudo e tudo são só lembranças) que não tinha como ter sido assim porque foi você, foi você quem começou sorrindo quando te encarei de volta e fazendo perguntas para pessoas próximas, mas nunca me perguntou, nunca falou o que eu sempre quis saber e não tive terceiros que pudessem me responder no seu lugar. No dia seguinte te chamei pra conversar, mas o que eu não disse é que a intenção desde a primeira mensagem era pedir um outro meio de contato ou fingir que não tinha companhia pra algo e te convidar pra ir comigo, mas ai os assuntos foram surgindo e eu não sabia mais como falar o que sempre quis dizer desde a primeira vez que cliquei no teu nome com essa mesma intenção. E eu lembro de você me encarando no ponto de ônibus, lembro da sua mania de mexer no cabelo antes de falar algo por causa da timidez, lembro  de você falando sobre um vestibular com alguém e parando assim que me viu indo embora - e naquele dia eu queria ter te perguntado se você tinha algo a dizer, mas eu nunca pergunto, eu nunca consigo ir até onde quero - e então eu lembro que em todas as lembranças você está longe.

Muitas vezes eu senti que não era suficiente, o que me leva a crer que essa distância, essa demora, esse vai-não-vai foram avisos que sempre ignorei. Um aviso de que não era o que eu pensava, de que nunca foi nada do que pareceu. E se não era por que é que você fez parecer que sim por tanto tempo? Por que não deixou pra lá desde o inicio? Teria sido melhor pra mim, era melhor quando eu não me importava.

E então eu me arrependo. Me arrependo de ir atrás e de ficar acordada até uma e meia da manhã tentando fazer o assunto render e quem sabe finalmente dizer o que eu realmente queria - e essa é a única parte da qual não me arrependo, ainda bem que não falei, ainda bem que não falei, ainda bem que não falei -, me arrependo de demonstrar preocupação e de assistir uma série só pra ter assunto com você (e lembrar disso me faz querer xingar tudo o que for possível porque pra ajudar eu não consigo deixar de acompanhar a maldita série por ser boa) e me arrependo de cada palavra gasta e de cada olhar e de ser quem eu sou porque talvez se eu fosse outra teria funcionado, mas eu sou eu, e não sei ser nada além disso.

Talvez se eu fosse um pouco mais alta e não tão míope e mais interessante e quem sabe até mais baixa e fingisse que amo arte e cultura alternativa quando na verdade qualquer um que tenha acesso ao Tumblr consegue encontrar isso e fingir muito bem talvez se eu tivesse facilidade pra conversar e se eu tivesse algum talento talvez se eu lembrasse de parar pra respirar o que no caso seria uma função das virgulas mas já usei tantas virgulas com você que não as quero mais e prefiro só seguir.

Seguir com a minha vida.

E tem a banda. A banda que eu sempre ouvi e nunca me doí com isso e agora eu sei que você gosta e toda vez que abro o Spotify aparece a sua foto nos ouvintes mensais dela e eu só consigo pensar que merda que merda que merda não vou usar mais uma vírgula não vou dar uma pausa no que já decidi não vou mais uma vez me desdobrar pra fazer com que você perceba mesmo que eu tenha certeza que você percebe mas não quer então se finge de desentendido e se você não quer porque é que pediu desculpas por ser idiota e porque é que nunca encerra os assuntos e porque é que não me trata com grosseria logo que seria bem mais fácil e são mais perguntas e eu penso penso penso e lembro lembro lembro mas não vai existir uma vírgula não dessa vez não de novo eu vou seguir.

Seguir com a minha vida.

E daquela banda tem essa música que eu sempre gostei muito mas nunca dei atenção porque até então não tinha sentido pra mim e agora tem. Tem porque é autossabotagem (a única coisa que eu sei fazer muito bem e que talvez se tivesse te mostrado você se interessaria pois seria o meu talento a minha cultura alternativa as minhas fotos feias pra caralho mas que ainda assim são conceituais assim como todo o resto) é atirar em si pra livrar o outro é fingir que nada aconteceu quando isso não sai da sua cabeça porque sempre foi incerto e de incertezas eu me faço.

E se e se e se e se e se.

Pondero e olho para a vírgula.

Eu vou seguir com a minha vida.

Ninguém nunca me viu assim com essa sensação de incapacidade e com toda a ansiedade e sem pausas e tão acelerada e há um ano tudo era calmo tudo era tranquilo tudo era como sempre foi mas nesse um ano você apareceu e as vírgulas começaram e hoje eu as evito porque parar me dá esperança e eu não quero mais não quero mais não quero mais só o que eu quero é seguir.

Seguir com a minha vida.

Quero seguir como tudo era antes eu e meus interesses eu e meus amigos eu e os passados amorosos que já não me pertenciam e não voltariam por não caberem mais aqui  eu como sempre fui mas pra seguir assim eu precisava nunca ter te conhecido e agora eu conheço e vou ter que seguir.

Seguir com a minha vida.

Não sou mais eu. Sou a insuficiente a que não diz a que não interessa a que é sempre ótima pra ser amiga a que pensa demais a que lembra lembra lembra e que se cala a que te ouve a que opina a que questiona a que brinca a que assiste a que tenta mas nunca eu como realmente sou aqui dentro com todas as coisas que precisam ser ditas e com meus gostos estranhos e meus textos e as crises de choro enquanto os escrevia e a falta de vírgulas não sou mais a racionalidade sou a intensidade e eu a odeio e espero que se torne fraca logo porque não consigo gostar de mim quando a sou e deve ser por isso que você também não gostou.

Todas as vezes que te olhei eu estava dizendo tudo isso e muito mais. Por que é que você não viu?

Só acontece comigo #50

Mais um dia normal no cursinho em que discutimos assuntos de alto nível intelectual...


... como a separação de Fátima Bernardes e William Bonner, por exemplo.

A vida do estudante brasileiro é difícil demais.

Guia oficial do sweet cu.



O ato de fingir desinteresse quando há interesse, o ato de tornar algo simples um evento dificílimo para todos os envolvidos. Sim, hoje falaremos dele, o camarada cu doce, que prefiro chamar de sweet cu, pois bilíngue.

Uma amiga minha gosta de um cara que mora no litoral, enquanto nós estamos aqui, garotas urbanas de São Paulo capital e região. Eles se conheceram por meio desses aplicativos de relacionamento, e apesar de ela ter passado um tempo da vida com o app instalado no celular, nunca teve coragem de sair com os caras que conheceu por ele. Primeiro porque é BIZARRO o modo como tudo funciona, não sei se ela e eu que somos muito devagar pra isso, mas os caras trocavam um diálogo e meio com ela e já estavam combinando de ver aquele filminho, se é que me entendem. Segundo porque vira e mexe apareciam umas cuecas, muitas fotos sem camisa, diversos perfis só de fotos com os amigos e não tinha como saber qual deles era o bendito e dava pra notar no olhar de cada um que o negócio não era romance, era só um lance. Prosseguindo com a história do garoto praiano: eles se conheceram por intermédio desse aplicativo horrível no fim do ano passado, se falam até hoje e nunca se viram. 

E ai que tem a velha friendzone, né? Esse termo errado, mas que infelizmente existe, porque ok, a outra pessoa não é obrigada a corresponder aos teus sentimentos, mas se a menina tava com um aplicativo de relacionamento instalado, deu match com o cara e fala com ele por um ano todo o dito-cujo devia sei lá, desconfiar que tá na isca? (Praia, isca, entenderam?) Não foi o que aconteceu, o Felipe Dylon do Tinder fez dessa minha amiga sua confidente e passou meses conversando com ela sobre as angústias da vida. Até que chegou o dia que a queridona ficou um pouco alegre com certas bebidas e mandou aquele áudio agradável chamando o cara de lerdo. Isso faz um mês que ocorreu, ele se ligou do real interesse dela, as angústias existências dos dois continuam sendo pautas de conversas, ela já passou 50 minutos tomando milk-shake e choramingando pra mim sobre como não consegue tirar ele da sua vida e seguir em frente, já que a distância não permite nem que eles se conheçam pessoalmente, e eu, como psicóloga particular das minhas amigas, analiso o caso com frieza desde então.

Semana passada, sentada ao meu lado na sala de aula, a amiguinha mal chegou e já veio falando do menino Dylon, dizendo que eles não conversavam desde sábado (era quarta-feira) e que isso era bom pra ela aprender a parar de correr atrás mesmo, porque é óbvio que nunca ia dar em nada, trouxa ela que continua acreditando, e eu ali, absorvendo a informação e me questionando mentalmente "E por que é que ela não chama? Pergunta como é que tá a praia, se a água do mar tá salgada, sabe?". Foi a bendita citar o nome dele que surgiu uma notificação do Whatsapp com um singelo "Ei, como você tá?", não sei vocês, mas eu cada dia mais acredito nos sinais do universo.

Minha amiga respondeu a mensagem na hora? Não, visualizou sem abrir a notificação e deixou o celular de lado. Eu, cansada de analisar o caso sem expressar o que penso com sinceridade já logo me intrometi.

- VOCÊ NÃO VAI RESPONDER?????
- Vou esperar uns 5 minutos e depois respondo, se eu responder agora vai parecer que tava desesperada pra falar com ele.

QUE QUE CÊ TÁ FAZENDO MINHA FILHA?


A menina chegou, nem me deu oi e já tava reclamando que não conversava com Felipe Dylon desde sábado e me vem com papo de não querer demonstrar que precisava falar com ele? AH MINHA QUERIDA, FAÇA-ME O FAVOR!

Com essa onda de efeitos daquele tal Prisma, a foto do menino tava em um tom azulado meio esquisito, e ela decidiu brincar com ele e falar "E essa foto azul?", o menino fez o quê? Trocou a foto na hora. E ela me fala o quê? QUE NÃO SABE SE O CARA TÁ INTERESSADO NELA.

Nessa eu tive que acompanhar toda uma conversa baseada em demorar 5 ou mais minutos pra responder um ao outro, mandando áudio com voz mais calma que o normal, dando sorrisinho no meio da aula quando chegava notificação e tudo isso pra dar no quê? Em nada, porque prefere fingir que nem tá tão a fim assim.

Vocês que fazem isso são estranhos demais.

Não tô falando aqui que sou a rainha das demonstrações de afeto, sei que não sou. Como já falei nesse outro post, a minha principal dificuldade não é demonstrar que gosto, e sim aceitar que tenho interesse na pessoa. Toda vez que começo a sentir uns negocinhos na barriga por causa de alguém meu cérebro dá alerta vermelho e eu sinto que vários Minions estão correndo lá dentro e gritando desesperadamente enquanto trombam com meu crânio e caem de pernas pro alto desesperados porque já sabem no que isso vai dar.

Os dois sinais que me fazem saber se tô gostando de alguém: coisas estranhas na barriga e procurar pela pessoa quando entro em um lugar que sei que ela vai estar, e se finalmente vejo a mesma fico sem graça e olho pra qualquer coisa que não seja o rosto dela. Se isso acontece o play automático já canta "Vai dar merda, vai dar merda, vai dar merda vaaaaaai!".


PORÉM, se eu noto que esse interesse não passa e que tenho pensado naquele ser mais que o normal não vou ficar fingindo que não tô querendo pois trabalho com algo que se chama: VAI QUÊ! Se de repente eu investir e a pessoa também estiver disposta, sorte minha né? Até porque como já comentei por aqui não tenho o costume de sair ficando com todo mundo pois infelizmente fresca demais pra beijar várias bocas, então quando acontece de dar certo eu não sou boba nem nada, entende? Só que ai tem o quê? Tem a outra pessoa. A outra pessoa faz o quê? Dificulta né, faz o singelo sweet cu também, fica em cima do muro, não sabe se demonstra que quer ou se segue só na amizade, e eu fico como? Eu fico sem nada, porque acredito que se a pessoa quiser ela vai pelo menos dar sinais disso, mas essa pessoa, como boa fazedora de sweet cu, ora sinaliza pra esquerda, ora pra direita, e eu que não estou disposta a lidar com a dor do pé na bunda prefiro continuar jogando indiretas discretas do que falar com todas as letras, fé no pai que um dia esse beijo sai.

Em nome de todas as pessoas que sofrem com sweet cu, de todas as pessoas que o fazem por força maior e não sabem como parar, trago hoje não um, mas DOIS GUIAS para que todos sejam beneficiados, acompanhem.


1 - Chame a pessoa para conversar.




Os  meios de comunicação existem e são maravilhosos! Se cara a cara é difícil ter contato, dê um jeito de encontrá-la em alguma rede social e inicie uma conversa saudável sobre coisas que vocês vivenciaram no local que se conheceram, por exemplo. Se for propício conversar pessoalmente, melhor ainda. Só sugiro que cruze os braços ou coloque as mãos fora do campo de visão da pessoa para casos de eventuais tremores por nervoso, por exemplo.

2 - Demonstre interesse no que ela/ele diz.

Te contou algo pessoal? Mostre que está ali por ela(e). Te disse qual a banda preferida? Se você conhecer fale sobre uma música deles que você também goste, se não conhecer vá procurar a respeito e comente em outro momento algo como "Que banda maneira aquela, né? Vamos dar uns beijos!".

3 - Demonstre interesse NELA(E).




Viu algo que te lembrou a pessoa? Comenta. A criatura passou por algo ruim? Demonstra preocupação com o ocorrido, faz ela ir percebendo que ou você quer muito ser amiga(o) ou tem algo meio suspeito nisso.

4 - DEMONSTRA.

Não precisa chegar chegando com beijo no canto da boca. Não precisa nem tocar na pessoa, mas dá aquelas pistas que no inicio até podem deixá-la confusa, mas é certeza que quando a mesma comentar com outros amigos todos eles vão fazem o sonoro "Hmmmmmmmmmmm!".

5 - Escute o que Felipe Dylon te diz.

"O menina deixa disso quero te conhecer, vê se me dá uma chance, tô a fim de você!" - DYLON, Felipe.



O negócio é simples demais e tá todo mundo ai complicando tudo, entende? Se você realmente quer não tem motivo pra ficar cronometrando tempo certo pra responder, pra elogiar algo, pra perguntar como é que vai a mãe, o cachorro, a dor na unha que a pessoa sentiu há 20 dias, é só demonstrar. Do mesmo jeito que se você notou que a pessoa tá na sua, mas não te despertou nenhum turu turu turu ali dentro quando ela passa é possível demonstrar que não quer fazendo o quê? Parando de dar esperança, vai dando uns cortes, entende? Sinceridade nessas horas é bem melhor.

Se organizar todo mundo beija, é só querer que vai.

Um pequeno lembrete: em alguns casos não é cu doce e sim falta de interesse, né? Segue a vida, tem outras bocas.
© Limonada
Maira Gall