No BEDA de 2016, impulsionada pelos milagres que as listinhas podem fazer durante uma maratona diária de posts, criei uma que fez sucesso:
meus cinco principais crushes ficcionais masculinos. Em meio ao meu planejamento para esse ano, percebi que raramente falamos das mulheres, e me questionei o porque disso, já que MULHERES, né minha gente? Tão belas e tão mais sensatas. Por esse motivo, acompanhem agora não uma, mas cinco, das minhas principais crushes ficcionais femininas.
5 - Emma Morley.
Não sei se posso classificá-la como crush literária ou cinematográfica, então direi que aqui ela representa o meio termo. Tudo começou mesmo com a
leitura de Um Dia, do David Nicholls, lá em 2013. Nesse ano o livro bombou, e depois de ver muitos textos tecendo elogios a ele, me entreguei e descobri uma personagem vivendo coisas parecidas com o que eu tinha na época -- amorosamente falando, claro -- e com uma personalidade que de alguma forma parecia um reflexo meu. Minha história com o livro sempre me deixa muito feliz, porque foi a primeira vez que me reconheci em uma personagem literária, o que sempre foi muito difícil partindo do ponto de vista com que autores (no masculino mesmo que é pra vocês entenderem o recado) costumam criar suas personagens. Além dessa identificação no primeiro ato, um tempo depois assisti o filme, e a Anne Hathaway, né? Se tinha alguém melhor pro papel, ainda bem que não acharam.
4 - Mia Dolan.
Assim que saí da sessão de La La Land eu já sabia que aquele era um dos meus filmes favoritos, já que a vontade de segurar alguém pelos ombros e gritar um "Como é bom viver!", era enorme. Além das cores, do enredo, das músicas e dos rostos bonitos, gosto muito da maneira como a Mia foi construída ao longo dele. É possível vê-la dando cada passo, tomando tapas na cara, achando que vai dar e caindo de novo, pra mesmo assim levantar e continuar. Ela sabe o que ama, sabe o que quer, e não só tem noção como realmente abre mão do que precisar caso necessário.
3 - Robin Scherbatsky.
O final de How I Met Your Mother é doído e a gente concorda muito nisso, mas a Robin, quem em toda essa série foi capaz de ser melhor? Ela é uma mulher independente (mais uma, na verdade, porque todas as aqui citadas são MULHERÕES DA PORRA), assim como a Mia dá muito a cara a tapa, e mesmo quando um c e r t o m a r i d o não se mostra capaz de manter o casamento com ela, não há mudança alguma em sua essência: aquela é ela, e não vai mudar por nenhuma pessoa a não ser ela mesma.
2 - Diana Prince.
Ainda quero escrever um texto sobre Mulher Maravilha aqui, então vou evitar falar mais. Porém, quem já assistiu o filme ou viu algo sobre, sabe muito bem do que eu estou falando. Por enquanto fiquem só com esse gif e a esperança em um futuro texto com mais informações.
1 - Dr. Addison Montgomery.
Shonda Rhimes é conhecida por matar suas personagens. Ainda bem que não fez isso com minha Addison, mas por outro lado, a levou pra um spin-off que ainda nem sequer consegui assistir. Sempre acho muito chato o modo como a personagem foi inserida no enredo: a-esposa-que-traiu-o-marido-e-merece-tudo-de-ruim, porque realmente acho que com isso muito da personalidade dela foi perdido. Demora um tempo pra ela começar a ser vista como a melhor obstetra dali, e mesmo quando esse reconhecimento passa a surgir constantemente nos episódios, sua própria saída para uma série mais focada nela tem um certo envolvimento com esse passado. Apesar disso, que mulher é Montgomery! A melhor da sua área, não abaixou a cabeça pra macho escroto (todos de Grey's) em nenhum momento, amiga e ouvinte de outras mulheres. Rainha soberana, receba sua coroa de primeiro lugar do meu coração.
A lista acaba aqui, mas vocês podem prestigiar mais mulheres nos comentários. Fico no aguardo.